quinta-feira, 17 de abril de 2014

Microconto - Reciclagem

Reciclagem


A raça humana esperou milênios por este acontecimento. Por televisores gigantescos assistem o nascer de uma nova vida em um planeta distante. Uma planta verde e linda aos olhos que nunca viram tal desabrochar, em meio a vastidão azul deste planeta. A Terra estava de volta a seu equilíbrio.

(Felipe Andrade)


Microconto - Ímpeto

Ímpeto

Ele sabia o que fazer, bastava um minuto de coragem e esta decisão poderia salvar sua vida. Todos os anos de treino valeram a pena por este momento, finalmente tinha a oportunidade de utilizar tudo que aprendeu. Em poucos segundos todas as possibilidades e consequências passaram por sua cabeça, enquanto sua consciência se distanciava do corpo, olhando para a cena que poderia ter evitado.

(Felipe Andrade)


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Genetic Code

Eu resolvi escrever um livro nas horas vagas, mas o desenvolvimento deste está indo bem devagar. Hoje coloco aqui o prólogo. Leiam e comentem por favor.

Genetic Code
Prólogo

O homem caminhava entre as estantes. Procurava um documento importante. Estava muito escuro, era difícil ler as legendas das inúmeras gavetas. Chegava ao final do corredor e ainda não o tinha encontrado. Não poderia demorar muito, logo o primeiro turno chegaria para trabalhar no local. Quase gritou de alegria quando leu em uma gaveta: “PMC”.

– Achei! – Sussurrou.

Abriu a gaveta devagar para não fazer muito barulho. Ouviu ruídos vindos do corredor. Sentiu todo o seu corpo arrepiar, teria que se apressar. Correu os olhos entre os documentos. Precisava encontrar a pasta principal. Ouviu a porta se abrindo. Achou o que procurava, retirou da gaveta e a fechou com cuidado. As luzes se acenderam. Pessoas conversando. Ele suava frio. Saiu correndo, tentando ir o mais rápido e silenciosamente o possível. Estava chegando do outro lado do corredor. Arriscou olhar para trás. Viu dois homens aparecendo do outro lado no momento em que contornava a estante. Eles estavam distraídos. Não o viram.Olhou para a parede a sua frente. A pequena grade da ventilação tinha se fechado. Revirou sua maleta procurando a chave e a encaixou em uma fenda da grade. Fez força para abri-la e quando conseguiu ela rangeu alarmantemente. Tudo ficou em silêncio. Ouviu os homens falando:

– O que foi? – perguntou um deles.

– Achei ter ouvido alguma coisa – respondeu o outro.

– Não tem mais ninguém aqui.

– É, não deve ter sido nada.

O homem suspirou aliviado. Entrou devagar pelo duto de ventilação. Fechou a grade com cuidado, e começou a engatinhar pelo corredor estreito. Já estava com dor nas costas por causa daquela situação desconfortável. Mais alguns minutos e estava do lado de fora do prédio. Não conseguia entender o porquê dos prédios terem um duto de ventilação que possibilitasse uma invasão como aquela, mas no momento agradecia esse fato. Entrou em seu carro que estava estacionado do outro lado da avenida, e dirigiu em direção de sua casa.

Não podia esperar para analisar a sua nova aquisição.

(Felipe Andrade)



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Primeiro conto

Aqui está o meu primeiro conto. Coloquei a versão resumida, pois a original ficaria muito grande em um post. Quem quiser ler a versão original, eu a coloquei em um site para download, segue o link: http://www.megaupload.com/pt/?d=5YBR3FT9

Batalha contra lobos
(Resumido)


Os primeiros raios de sol aparecem no horizonte e começam a clarear mais um dia que, provavelmente, seria calmo e tranquilo. Quando acordei fiz o mesmo de todos os dias, tomei um banho, vesti minha armadura e fui para o Forte Silcon II Norte, onde deveria permanecer à tarde para proteger o local. Fui escolhido para passar a noite lá, por causa de meu atraso, fato que André fez questão de realçar.

Quando o sol sumia no horizonte e os guerreiros já estavam prontos para ir embora, exceto Tomás e eu que iríamos passar a noite no forte, ouvimos um uivo vindo de longe. Lobos não eram comuns naquela região. Faria subiu para verificar e estacou. Perguntei o que era, ele não respondeu. Perguntei novamente, desta vez gritando. Ele se virou para mim e disse: “Lobos... muitos lobos... enormes... gigantes!”. Eu não acreditei. Subi para confirmar, e lá estava, uma matilha de lobos vindo em nossa direção. Então gritei: “Preparar para combate!”.

André e Tomás pegaram os arcos e flechas. Os lobos eram resistentes, foram precisas oito flechas certeiras para o primeiro lobo ir ao chão.

Em pouco tempo a porta do forte, infelizmente feita de madeira, estava destruída. Dois lobos entraram. Faria e eu já estávamos com as espadas nas mãos, preparados para o combate. O primeiro deles me subestimou, cortei seu focinho e ao levantar retirei muito sangue de sua pata, fazendo-o ir ao chão no mesmo instante em que uma flecha perfurava seu pescoço. Finquei-lhe a espada para matá-lo e acabar com seu sofrimento. Enquanto isso Faria cravava a espada no peito de um lobo que havia caído sobre ele.

De algum jeito, um deles escalou o forte e entrou pela janela, saindo atrás de André e Tomás que atiravam flechas nos lobos que entravam pela porta. O monstro abocanhou Tomás que nem teve tempo de saber o que estava acontecendo. André fincou a muitas vezes a espada no lobo, mas quando ele tombou Tomás também já tinha falecido.

Assistindo a tudo isso o medo aumenta. Distraído não vi um dos lobos vindo ao meu encontro. Ele bateu em mim com sua cabeça enorme. Eu fui jogado longe e sem minha espada que escapou de minha mão no impacto. O monstro levantava sua pata para finalizar comigo quando, milagrosamente, uma espada desceu em seu pescoço, fazendo o animal parar. A espada desceu novamente matando o lobo que caiu sobre mim. Quando me livrei do corpo pesado, vi uma cena que transformou meu sorriso em lágrimas. Havia quatro lobos na escada e barrando a porta havia mais dois. Nós estávamos cercados. Eles avançavam devagar com um ar de vitória.

Um vento frio entrou pela porta trazendo um falcão que pousou em meu ombro. O falcão era grande amigo de Ricardo, um dos guerreiros mais experientes de Silcon. Fiquei feliz novamente. Nosso desespero não nos deixou ouvir os cavalos. Rapidamente os lobos na porta foram mortos e pela passagem aberta vieram três figuras. Estávamos salvos. Juntos de nossos novos companheiros os quatro lobos restantes foram facilmente derrotados.


(Felipe Andrade)

domingo, 16 de novembro de 2008

Amor no infinitivo....

Rimas pobres, mas até que ficou bonito.

Amor no infinitivo

Estarei aqui para tudo o que precisar
Basta apenas me chamar
E tentarei te guiar
Entendendo o seu modo de pensar
Em mim você pode confiar

Sempre gostarei de te ajudar
Se necessário, para as estrelas irei te levar
Assim poderá relaxar
Em meus ombros descansar

E quando você melhorar
Para a casa poderá voltar
Sem se preocupar
Com esse sonho acabar
Pois junto de você sempre irei estar
Esperando o dia em que você irá me amar

Então juntos iremos jantar
E o pôr do sol observar
Ao som do mar
Iremos nos beijar
Com esse beijo selar
Um acordo de nunca nos separar

E ao menor sorriso seu, feliz irei ficar
Pois a sua felicidade, sempre irá me agradar

(Felipe Andrade)

Amizade

Este poema eu fiz para uma pessoa especial que é uma grande amiga minha. O poema ficou meio curto, mas vale muito.

Princesa

Ela é uma princesa
Uma pessoa especial
Há pouco tempo conheci
Essa menina sem igual

Garota inteligente
Garota divertida
Garota diferente
Garota extrovertida

Eu confio nela
Ela confia em mim
Dou muito valor
A uma amizade assim

(Felipe Andrade)